
"ANJO DE PEDRA"
na escuridão da noite;
mergulhado no sofá,
um minuto após a morte
com meu corpo a sangrar.
aquele menino tão pobre;
que foi morto com frieza
por aquela menina tão nobre
que o matara sem certeza.
no momento em que morria
eu pensava com precaução
se eu então a mataria
por apenas ter precisão.
comovido pelos demônios,
que rugiam ao me chamar,
o mais incrível dos patrimônios
foi deixa-la me matar.
peço que só olhem para mim;
como alguém que não morreu,
alguém que esperava o fim,
e quando o viu se ofereceu.
By: EDIEL CRYSTOFER
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