domingo, 18 de abril de 2010


Corte-me com seu machado;

Eu imploro, não deixe que essas asas cresçam dentro de mim;

Cada lagrima que escorre do meu ser, é um segredo que guardo;

Você não pode mudar meu futuro,

Você nem sequer consegue construir um verdadeiro eu;

A melodia é triste, canto-a em silencio;

Seus gritos são penetrantes;

Mais não consigo escutá-lo;

Seu medo é escuro e vazio.

Mais não consigo senti-lo

O canto dos pássaros é triste,

O vento já não é mais quente;

E a melodia que tanto adorava tocar, já não afeta as pessoas;

O sofrimento já se é esquecido.

Ninguém jamais se lembrará daquele vulto;

As vozes já se afastam,

Os corpos já estão completamente sem vida;

A mãe gritando por seu bebê que esta sendo levado.

Já não afeta o sentimento das pessoas;

Todos viraram pedra;

Na cidade dos mortos; todos os sonhos são ilusão;

Todos os gritos são tormentos;

Todas as melodias são quentes e silenciosas;

Todos os choros foram engolidos;

Todo o sentimento de compaixão foi curado;

Na cidade dos mortos, não se há vida;

Se existe apenas corpos silenciosos.

Marionetes, paradas no tempo

A cada badalada do relógio, o pianista aperta uma de suas teclas do piano;

Tentando encontrar a tão sonhada melodia;

Da qual ele espera retornar para a realidade;

By: BRUUH!

Um comentário:

  1. Olha, seus poemas são incríveis, já virei uma grande admiradora sua e não pretendo nunca mais deixar de ser, já sou sua seguidora "de graça". Adorei o seu blog!!!

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